segunda-feira, 29 de julho de 2013

É mais ou menos por aí...

 
"...Uma vez vivida toda essa transição, uma vez superado o pior momento da vida, você saberá que ser feliz exige coragem. Coragem para se jogar, para sentir, para sonhar, para tentar de novo mesmo que o mundo pareça um não. Coragem para partir para guerra, enfrentar a luta, preparar a guarda, abandonar o medo, o preconceito, a ansiedade, a expectativa pela aceitação dos outros. É preciso coragem para meter as caras, arriscar e, então, tudo acontecerá baixinho dentro de você. Abandone os métodos aprendidos em anos de vida normal, abandone as teorias, os planos, os sonhos de antes, abandone a insegurança, a perspectiva da decepção. É preciso ter CORAGEM! Quando chegar a hora de guerrear pelo que manda o coração, seja forte, prepare todas suas reservas, e lute. Porque a gente não tem garantia de nada, não tem contrato de permanência, não tem prazo, não tem cronograma predeterminado, mas a gente sabe que o objetivo final é tão-somente ser feliz.”

 Marcele Alencar.

sábado, 27 de julho de 2013

Meus Avós.


Vó Helena.
 
 
 

Ontem foi Dia dos Avós. Não fiz postagem ontem por conta de correria, mas liguei pra dona da data, minha avó Helena, que mora em Recife. Eu sempre ligo pra minha família, independente de data disso ou daquilo outro. É igual presente. Dou quando quero (e posso) sem esperar data especifica ou significativa. Mas, se o Dia dos Avós existe, quem sou eu pra levantar bandeira de “dia da vovó é todo dia”? Eu não, eu ligo, presenteio se puder. É igual dia das mães ou dia seja lá do que for. O povo diz que é dia do comércio. Beleza... Pode ser. Mas e a minha mãe merece ou não? Merece! Então celebro sim, nem que seja com uma flor roubada do vizinho : )
Por parte de pai, tive a vovó Carmelita e o Vô Zé Lessa. Eu não conheci minha avó paterna, Carmelita.  Faleceu quando meu pai tinha três meses de vida. Meu pai viveu com esse vazio de não ter conhecido a mãe. Foi uma lacuna não preenchida, por mais amor que a tia dele, Clarice e avó Isabel (minha bisavó) tenham dado em sua criação, ele sentiu a vida inteira a dor e saudade de alguém que não conheceu.  Dizem que Vó Carmelita era uma mulher doce, amável e feliz com os filhos. Acho que teria sido uma vovó doçura, dessas que acolhem a gente. Mas se a vida não me deu a Carmelita, me deu a Vó Isabel e essa foi um anjo na terra. Lembro até hoje do seu andar, do cheiro de talco, da bondade que tinha no olhar. Chorei muito quando ela se foi. Meu avô casou novamente. Ganhei a Vó Rejane. Na verdade quando nasci ela já fazia parte da família. É uma pessoa boa, que agüentou muita grosseria do meu avô. Mora longe, mas vez outra a gente se fala por telefone.
Meu avô paterno eu conheci, Vô Zé Lessa. Faleceu ano passado. Eu tinha respeito pela figura do meu avô não por conquista e sim por certa imposição. Na verdade eu acho que tinha era medo dele, sei lá. Nossa relação era de poucas palavras. Quando ele faleceu ano passado eu senti pena. Pena de uma história bacana entre avô e neta que não aconteceu. Pena de um abraço amoroso que nunca tivemos. Estranho, né? Um dia conto por aqui sobre ele.
Por parte de mãe tive o Vô Etelmínio e tenho Vó Helena. Eu não conheci meu avô Etelmínio. Faleceu num acidente de carro quando minha mãe nem sonhava comigo. Mas sei que foi um homem muito justo e pai carinhoso. E pelos comentários dos amigos antigos e próximos da família, tenho certeza que seria um ótimo avô, desses que faz todas as vontades do neto.
Vovó Leninha merece todas as flores do jardim. Merece um post exclusivo com todas as histórias maravilhosas que ela conta sobre a infância dela, como da vez que ela matou todos os caranguejos que o tio havia comprado e ela pensava ser bicho venenoso, pois nunca tinha ouvido falar de caranguejo e depois se gabou do quanto foi corajosa, pois eles eram “duros de matar”... E tem outra, quando já era mocinha e cantava na Rádio de uma cidade vizinha e participava de concurso de música sem que o pai soubesse. Levou a maior bronca quando ele descobriu, pois “moça direita não canta em rádio” e outra maior ainda quando soube que ela viajava na garupa de uma lambreta, guiada pela amiga pra cantar nessa cidade. Foi proibida de participar da final do concurso. É uma guerreira, bondosa e tem um abraço tão gostoso e amoroso que só de lembrar tenho saudade. Uma tarde com minha avó é garantia certa de café quentinho, bolo delicioso e muita risada.
Felizes dias, vó Leninha!

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Coragem x fios brancos : )



 
 
 
"O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: esquenta e esfria,
Aperta e daí afrouxa, Sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem.
 

(Guimarães Rosa)
 
 
E eu que sou medrosa pra muita coisa, ganhei alguns fios de cabelo branco com as peripécias desses dois...
 
Paulo (marido)
 
 
 
 
Fernando (irmão)
 
 
 
 
Dois cunhados amigos, que se consideram irmãos...
 
 
 
 
 
Destemidos e corajosos... E eu de longe rezando = ]
 
 


domingo, 21 de julho de 2013

Uma imagem, 140 caracteres - 16ª Edição.


 
 
Tem hora que dá um branco e a inspiração não acontece. E a gente pesquisa, pensa, tenta, cansa e entende que o melhor no momento é relaxar.


*Este projeto faz parte do blog Escritos Lisérgicos.

sábado, 20 de julho de 2013

Sobre os amigos que guardamos no lado esquerdo do peito.



Lembro até hoje dos primeiros amigos que fiz na infância, uma especialmente.  Eu tinha uns sete anos e estudava na Escolinha Monicalândia, no interior do Maranhão, quando conheci Marisa. Eu lembro que Marisa sempre usava trança no cabelo e eu achava linda aquela trança no cabelão dela. Marisa era uma criança doce, super tranqüila, inteligente e que sabia fazer contas de multiplicar em pensamento e eu, que sempre detestei matemática, achava aquilo o máximo do máximo.

Lembro que certo dia, um colega da turma derrubou meu lanche e minha amiga Marisa pacientemente tratou de me acalmar e dividiu comigo o seu suco e seu meio sanduíche. Aprendi naquele momento a importância de dividir e ser generoso com um amigo em dificuldade. Claro que meus pais já haviam falado sobre essas coisas, mas o exemplo dado pela amiguinha foi tão forte e verdadeiro que lembro exatamente até hoje como tudo aconteceu. Tem coisa que marca a gente, né?

Estudei com Marisa apenas um ano e depois mudei de escola e ela também. Perdemos contato e nem o sobrenome dela eu lembro. E mesmo depois de mais de duas décadas, lembro com carinho dela e também da mãe dela, que sempre tinha um sorriso no rosto e a mesma doçura no olhar que Marisa.

Depois disso, graças ao bom Deus, muitos amigos verdadeiros encontrei pelo caminho. Amigos que enxugaram lágrimas, que compartilharam momentos felizes, ajudaram em momentos difíceis e que mesmo hoje, distantes geograficamente de mim, sei que posso contar. Sei que terei ombros amigos e palavras verdadeiras de apoio e incentivo e isso é coisa boa demais.

Mas é que hoje, no dia do amigo, quero homenagear minha primeira grande amiga, Marisa. Que mesmo depois de mais de 20 anos, mesmo tendo perdido contato, eu lembro com carinho e fico na torcida de que esteja bem, feliz e com muita saúde.

Feliz dia, Marisa!

Feliz dia, amigos!

domingo, 14 de julho de 2013

Uma imagem, 140 caracteres - 15ª Edição.


 
 
Gostava de observar aqueles momentos, onde tudo parece perfeito, do jeito que precisa ser.  É a tal felicidade simples que tantos desejam.
 
 
*Este projeto faz parte do blog Escritos Lisérgicos.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Do que nos faz sorrir!



Amei o tema da semana escolhido pela Etienne, do blog E deEtienne, para a blogagem coletiva desta semana: destacar três momentos ou situações que nos fizeram ou fazem rir.
Eu sou muito besta pra rir. Dou risada por coisa boba, piada sem pé nem cabeça, comercial de TV, letra de música que não diz coisa com coisa... Até horário eleitoral me faz cair na gargalhada. Então, imagina a dificuldade em selecionar apenas três situações? Mas, vamos lá!

 
 

Filmes com o Mazzaropi.Gente, eu me acabo de rir com o jeito de andar e aquela cara de bobo dele. Adoro!
Blog Amiga, tou bonita? A maneira despojada que a autora escreve sobre o look das “celebridades” é muito engraçada. Conhece o blog? Vai lá. Tem uma pegada bastante crítica, mas com toque de humor (negro) super descontraído e eu gosto muito.
Entre Tapas e Beijos. Atualmente, é o único programa da Globo que faço questão de assistir. Andréa Beltrão, Fernanda Torres, Fábio Assunção e Vladimir Brichta estão ótimos em seus personagens, juntamente com o restante do elenco. Anda não caiu na mesmice de outros seriados da casa e por enquanto, tem garantido meu riso.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Casa de Águas.



Recebi por e-mail um link sobre uma "fábrica artesanal" de água e rapidinho fui conferir esta novidade.

 A  Casa Del Agua, fica no México e é especialista em água purificada e energizada de uma maneira diferente e a meu ver, encantadora. A linda edificação de três andares tem um jardim no topo do prédio, especialmente projetado para captar e filtrar a água da chuva. E é assim que inicia o processo de “fabricação”. Após essa primeira etapa, ela passa por mais três tipos especiais de filtragens e em seguida por vapor de destilação. Depois é re-mineralizada e ionizada. Todas estas etapas garantem a limpeza e purificação do líquido.

Finalizada esta fase, a água passa por uma espécie de terapia do otimismo, onde corre por pedras de rio com mensagens e palavras escritas, tipo, amor, paz, respeito e gratidão, repletas de energia boa, tudo feito ao som de música clássica que é pro serviço ficar completo e finalmente é envazada em recipientes de cristal cercados por luz natural.

Aí o cliente tem duas opções: ou degusta este líquido precioso lá mesmo, ou então compra quantas garrafinhas puder. Viu só a criatividade do povo? Isso que é empreendedorismo! : )

Agora, de verdade? Mesmo que possa parecer frescura, eu gostaria de degustar essa aguinha energizada, nessa loja linda, onde a proposta de paz, energia positiva e natureza é levada a sério.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

E falando em água... Quando eu vejo pessoas bebendo água ou ouço o barulho de um copo enchendo, me dá uma sede... É incrível! O mesmo acontece quando passo nas prateleiras de água do supermercado: A boca fica seca na hora e clama por água geladinha. Psicológico é coisa forte demais, né? É até engraçado... E o que foi que eu senti vendo essas garrafinhas lindinhas e transparentes, idealizadas justamente para esta fábrica? Sede! hahahaha : D

 
 
 
 

sábado, 6 de julho de 2013

Uma imagem, 140 caracteres - 14ª Edição.






Mesmo que nebulosa seja a realidade e o vazio jogue ao fundo do poço, resistir, persistir e seguir é o melhor caminho.
 
*este projeto faz parte do blog Escritos Lisérgicos.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Meu animal de estimação - 32ª Blogagem coletiva Café entre amigos.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tem blogagem mais fofa? Faz parte do blog Café entre amigos e é claro que eu tinha que participar e mostrar pra vocês o meu amorzinho de penas, brabinho como uma jaguatirica, mas que é a alegria da casa.
Esse menino lindo é o Pituco. Uma calopsita macho, que está comigo há quase um ano e que quando o sol clareia a casa, canta alto e anuncia que tá na hora de levantar.
Adora pão, mas dou raramente. Detesta fruta e verdura, mas ama semente de trigo e linhaça. Vive solto pela casa e gosta de cochilar no telhado da casinha, que vive de portas abertas. Adora um espelho e eu acho uma gracinha quando ele conversa com o próprio reflexo, pensando ser um amiguinho penoso.
 
Quando está de bom humor, vem pro meu dedo ou fica no meu ombro, onde já dormiu um soninho.
É o meu amorzinho e do Paulo.
 
 
 

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Uma imagem, 140 caracteres - 13ª Edição.


 
 
 
Algumas pessoas vivem procurando pela trilha sonora que colorirá seus dias. Outras encontram cor em cada melodia que a vida apresenta.
 
 
*esta postagem faz parte do projeto do blog EscritosLisérgicos.